2009-01-27

Tribunal acima da lei

O que vale é que esta juíza, e a sua fiel ajudante, a vergonha da pedopsiquiatria Ana Vasconcelos, já não nos desiludem. É decisão vergonhosa após vergonha de decisão. Ficámos a saber que para a douta juíza, bom pai é a besta que abandona a mãe grávida e se recusa a sequer ver a filha até seis meses depois de intimado a testes de ADN. E maus pais são os que acolheram a criança e a criaram, lhe deram amor e carinho, quando o dador de esperma a tinha esquecido.

Que se lixe a criança, é o que dizem as decisões da juíza. E os "relatórios" da sua ajudante. Para a fiel escudeira, a criança está bem com o que a abandonou, e o problema é que o seu comportamento se modifica se sabe que pode vir a ver os pais que a criaram. E não há um processo, já não digo judicial, mas disciplinar? Ou o bastonário da ordem dos médicos tem tanto medo dos juízes que nem isso vai permitir?

4 comentários:

RMSoares disse...

Julgo que a historia se escreve de outra maneira.
A mãe biologica entregou a criança a um casal (pais afectivos) contra o desconhecimento do pai biologico.
Sendo pai biologico e perante a intenção da mãe biologica de não criar a criança, o pai biologico tem todo o direito a requerer a guarda da criança.
Tendo condições familiares, financeiras e vontade de criar a criança, qual o mal ? Não tem esse direito ?
Ao contrario da mãe biologica, que não quis assumir a responsabilidade de criar a criança.
O Casal afectivo não tem direitos sobre a filha de outros. Errou e muito ao achar que as leis não se cumpriam, erraram ao achar que podiam fugir e estar acima da lei

RMSoares disse...

A guarda da criança foi dada ao pai biologico em 2004.
Diga-me se os pais afectivos pensaram na criança nestes 5 anos, ou se a retiveram apenas pensar neles proprio ?

Anónimo disse...

Aos 7 anos uma criança,em Portugal, é sentenciada a mudar de família, de ambiente, de educação...o seu mundo ruiu.

jbernardo disse...

Para o Rui Miguel Soares - a mãe biológica entregou a criança depois do dador de esperma a ter abandonado, e depois de se ter recusado sequer a perfilhar a criança. Só seis meses depois de ter sido intimado a exames de ADN, (após o início do processo de adopção, que levou à abertura de um processo de determinação de paternidade) é que o baltazar apareceu a demonstrar "interesse" na criança.

E quanto a direitos, não, não tem nenhum direito. Como pai, tem obrigações. E não as cumpriu. E isso é o mais grave neste caso - uma juíza para quem é normal abandonar uma criança, é normal ignorar as obrigações que decorrem de ser pai, e que recompensa mesmo esse comportamento.

E pior ainda, uma que se diz pedopsiquiatra que alinha nisto tudo, em busca de notoriedade. Uma que apareceu na televisão no final de 2007 a gabar-se que conseguia fazer a lavagem ao cérebro à Ana Filipa em seis meses. E que continua impune depois disso tudo.

 
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