Em todas as escolas havia um, lembram-se? O que ia a correr contar aos "profs" que A tinha beijado B, que C e D estavam a fumar um cigarro atrás do ginásio, que E tinha faltado à aula para jogar à bola. Claro que não se queixavam do matulão que lhes tinha roubado o dinheiro do almoço, não fosse ele vingar-se. Depois, conforme iam crescendo, a sua subserviência para com os matulões e com as "figuras de autoridade" sempre lhes serviam para irem subindo na carreira, até se verem numa posição com alguma autoridade. Claro que o serem desprezados na mesma por todos os que os conheciam os deixava frustrados e raivosos, desejosos de uma vingança sobre os seus melhores; e claro que a subserviência a quem os protegia e o medo dos mais violentos continuava sempre a ser uma marca da sua actuação.
Não sei porquê, esta notícia lembrou-me disso. Não sei se é porque o Nuno Assis está claramente inocente, tendo sido condenado pelo CNAD apenas para esconder os erros do LAD - basta ver nesta outra notícia quais os argumentos do SLB e a razão porque a FPF decidiu arquivar o processo depois do jogador ter cumprido a maior parte do castigo - e estar a ser aparentemente perseguido pelo sr. secretário de estado para disfarçar os erros dos organismos à sua responsabilidade.
Não sei também se é pelo mesmo personagem que se queixou do Nuno Assis nunca se ter pronunciado pelos arquivamentos escandalosos do caso apito dourado, ou pela falta de julgamento pela justiça desportiva do mesmo, ao contrário do que se passou em Itália. Não sei também se é por o dito cujo, em mais uma aparente subserviência ao polvo (que pelos vistos faz o papel do matulão da escola) nem sequer ter solto um pio quando do caso Mateus, no qual a "justiça desportiva" se sobrepõe e contradiz a dos tribunais, em vez de a complementar.
Não sei.
Mas que me lembra o queixinhas choramingas, aquele balofo sem amigos da minha escola primária, isso lembra.
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