Depois de ter aparecido o número dois da DIAP do Porto, Almeida Pereira, a intrometer-se na investigação do apito dourado, eis que vem a público que o número um da mesma DIAP, Pinto Nogueira, tem sido o maior entrave ao andamento do processo, tentando reduzir o número de arguidos, impedindo a aplicação de medidas de coacção, criticando a prisão do principal arguido, enfim, aparentemente tudo fazendo para proteger os arguidos e para "esvaziar" a acusação.
Começo a pensar se o juiz que mandou arquivar o caso do Estrela da Amadora-FCP não teria mesmo razão - será que é mesmo culturalmente aceitável na foz do Douro comprar árbitros com putas e ofertas várias, tal como era "culturalmente aceitável" na Sicília a Cosa Nostra e os seus códigos de conduta?
Ou será que isto tudo é apenas o respeito que alguns elementos da polícia e da magistratura têm pelas honradas "famiglias" do Porto?
2007-07-30
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1 comentário:
Jota...
Os senhores do DIAP do Porto foram os responsáveis pela divisão do processo pelas comarcas.
Gente ligada à investigação, ficou furiosa porque isso enfraqueceu cada um dos processos e aumentou a pressão sobre os procuradores responsáveis pela acusação e pelos juizes.
Por isso se viu a tentativa de arquivamento dos mesmos.
Claro que Almeida Pereira e Pinto Nogueira agora tudo fazem para defender as suas posições... mas acho que têm pouca sorte!
Abração,
V.
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