Há quem ainda se lembre dum caso que começou com um fax, em que o corrompido foi considerado inocente da corrupção que os corruptores foram considerados culpados de terem efectuado. Na altura, o poderoso e famoso era o corrompido. E a justiça em Portugal ficou com um grande melão.
Agora, é um processo em que o corrompido confessou em tribunal, a testemunha comprovou os factos, mas primeiro o amigo do acusado, e agora os seus colegas de cartilha e de frequência no casino de espinho, arquivam.
Justiça? Em Portugal?
Já agora, continuem a votar nos mesmos. Façam-lhes esse favor. Não votem nos pequenos nem nos extremos, pois esses teriam razões para tentar mudar o sistema e varrer as salas do poder de todos aqueles que pertencem aos dois grandes e se banqueteiam alarvemente à custa do zé povinho. Votem nos mesmos de sempre - afinal, a eles convém-lhes manter tudo como está, não vão perder o lugar.
O último a sair que apague as luzes...
2009-02-13
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1 comentário:
Muito bom este texto. Parabéns.
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