2008-06-19

Era claro o recado

O árbitro sueco já o tinha demonstrado no primeiro jogo que apitou neste Euro - a sua função era tentar evitar a todo o custo que os finalistas do último campeonato da europa chegassem sequer às meias-finais deste. E desde o penalty por marcar ao golo em falta, passando pelos cartões amarelos aos nossos jogadores por faltas banais e os mesmos cartões perdoados aos alemães por verdadeiras agressões, valeu tudo. Scolari também deu uma ajudinha, retirando o jogador mais inconformado (Nuno Gomes) na altura em que mais precisávamos dele. Assim, mesmo com o golo a 3 minutos do final, a equipa já não teve a garra e o discernimento para marcar o tento do empate. E finalmente Ricardo, a completa nulidade a sair fora de postes. Que pena o Quim ter-se lesionado...

Mas ficou contente a UEFA, passaram os alemães, com maior público e maior poder de compra, os incómodos Portugueses sairam como tinham já saído os Gregos, e pode ser que assim passe despercebido a actuação da UEFA relativamente aos portugueses e à corrupção que impera no seu futebol. Pelo menos já não está a selecção a lembrar a todos qual é o tal país em que se compram campeonatos à 26 anos e que o único castigo são seis pontos retirados (ou não, conforme dá mais jeito aos mafiosos).

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