2007-11-21

A impunidade é uma coisa linda

Quando se pensava que os impunes juízes não podiam descer mais baixo, o tribunal da relação de Coimbra vem com esta pérola comprovar que a lei em Portugal é para ignorar (direitos da criança, sabem o que é?), e o que interessa é confirmar uma decisão errada pois foi emitida por outro impune juiz contra tudo e contra todos. Não interessa os danos que venha a provocar no principal interessado (a Ana Filipa), não interessa que o pai biológico nunca tenha sido pai, não interessa que os pais afectivos sempre o tenham sido, só interessa que estes últimos tenham começado o processo de adopção com um pedido ao tribunal e não à segurança social.

Não estará na altura de se investigar quem são estes juízes, onde moram, o que fazem, quem lhes paga para estas decisões? Não estará na altura de os responsabilizar? É que até uma máquina que se cingisse à letra da lei teria melhor decisão, pois não ignoraria os interesses da Ana Filipa.

2 comentários:

matrafisco disse...

Em que outro país existe "pais afectivos"? O que é isso? São pessoas que durante ANOS se recusam a entregar uma criança ao seu pai? (E com isso nunca tenha tido sequer a possibilidade de ser realmente pai?)
Informa-te melhor sobre o que falas.


Fica bem.

jbernardo disse...

Em que planeta é que alguém, que abandonou uma criança antes de nascer e nada quiz saber dela até ser obrigado a testes de paternidade pelo tribunal, pode alguma vez ser considerado "pai"? Só quem não sabe o que é ser pai pode defender a entrega de uma criança a tal besta.

E o único erro dos pais da Ana Filipa foi terem pedido a adopção em tribunal e não pela segurança social. Se não tivesse existido este erro do advogado (e o "erro" mais que suspeito da suspensão do processo pelo tribunal) eles nesta altura seriam pais de pleno direito, e os direitos da Ana Filipa estariam assegurados.

 
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